quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Parque Mayer "A degradação da cultura portuguesa"

O estado de degradação a que chegou o Parque Mayer é de partir o coração, a morte anunciada daquele que foi o centro cultural da cidade de Lisboa nos tempos áureos do teatro de Revista. Os diversos executivos que ao longo dos últimos anos estiveram á frente da Câmara Municipal de Lisboa, têm vindo aos poucos a deixar para as fortes empresas do ramo imobiliário o espaço que por excelência deveria pertencer ao Munícipes e não ás sedes de grandes empresas, que ali querem construir os seus escritório, como é óbvio, e que salta a vista de todos. Será que algum dia veremos algo por parte das nossas autoridades que nos faça sentir mais orgulho de ser-mos "Alfacinhas", será que ainda podemos ter esperança de ver recuperada aquela área para servir os Lisboetas... Eu tenho fé que nós os artistas ainda vamos ter imensas alegrias naquele local, e que principalmente os portugueses ainda vão viver ali grandes noites de cultura.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Lilia Donkova...obrigado pela participação.

(Fonte de Informação: wikipedia)
Começou a estudar
violino aos seis anos de idade com o seu pai. Em 1987, entrou na Escola Nacional de Música de Sófia, demonstrando, bem cedo, o seu talento musical ao ganhar, com sete anos de idade, o Concurso de Violino no Festival de Crianças "Bandeira da Paz" e, mais tarde, em 1990, um prémio no Concurso Internacional para jovens violinistas Kotzian até à idade de 12 anos, em Praga, na República Checa.
No mesmo ano, veio residir com os seus pais para Portugal. Fez o seu primeiro recital a solo, em 1991, em Lisboa e depois em Sófia, onde também gravou para a Rádio Nacional Búlgara. Em 1993, ganhou o 3º Prémio no Concurso "Jovens Talentos" no escalão etário dos 15 anos, em Sófia. Em 1996, ganhou o 2º Prémio no Concurso de Interpretação do Estoril no escalão etário dos 18 anos.
Em 1999, participou num concerto promovido pela Presidência da República Portuguesa, actuando como solista no
Coliseu dos Recreios, de Lisboa. No mesmo ano, acabou a Escola Nacional de Música de Sófia e ganhou uma bolsa para estudar na Academia Real de Música de Londres, onde entrou na classe da Profª. Lydia Mordkovich. Durante os seus estudos, foram-lhe atribuídos vários prémios e bolsas de estudo:“ Belmore Woodgate Award”, “Barbara Kesterton Award”, “Picker Trust Award”. Em Janeiro de 2001, ganhou o 1º Prémio de “Winifred Violin Prize” para a melhor interpretação de obras de Bach e Paganini. Lilia Donkova foi membro dos Academy Soloists – um grupo de instrumentistas de cordas dirigido por Clio Gould. Foi também membro da Modern Instruments Baroque Orchestra dirigida pelo cravista Laurence Cummings. Durante estes anos, Lilia tocou num violino italiano, Postacchini, que lhe foi oferecido pela Academia. Em 2003, acabou o curso com excelência e decidiu tirar mais um ano de pós-graduação, terminando em Julho de 2004 com um prémio “John Mundy Award” pelo seu recital final.
Durante os seus estudos trabalhou também com a Orquestra London Sinfonietta e tocou com distintos maestros, tais como, Sir Coloin Davis, Sir Charles Mackerras, Jean Pascal Tortelier, Domonic Wheeler e Lutz Kohler, entre outros.
Frequentou cursos internacionais de violino com os Profs. M. Fuks, S. Roesenberg, J. Seiger, N. Brainin, T. Brandis, Z. Zeitlin, Ch. Castleman, I. Neaman , C. Mayerscough, R. Waterman e G. Badev, entre outros.
Como solista, Lilia participou em vários festivais, nomeadamente no Festival Internacional de Música do Estoril, Festival Ibérico, Exposição de Instrumentos Stradivari Cremona 2004, onde tocou num violino
Stradivarius com os Academy Soloists. Realizou recitais em vários países, tais como Inglaterra, Espanha, Portugal, Bulgária e Alemanha.
Em 2004, participou no Festival O Génio do Violino 2004, em Londres, onde tocou como solista com a Orquestra London Soloists sob a direcção do Maestro David Josefowitz, no famoso complexo
Queen Elizabeth Hall.
Desde Setembro do mesmo ano, Lilia é concertino da
Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras onde, por diversas vezes, tem tocado a solo. É ainda professora na Escola de Música Concertino.
Lilia toca num violino Giovanni Schwarz de 1892 e arco de N.Basin.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

L’Útopie - Festival dos Oceanos 2008

Realizou-se nos passados dia 15 e 16 de Agosto na Doca dos Olivais (Parque das Nações - Oceanário) o espectáculo L’Útopie. Este espectáculo conta com 18 actores que sobre a água recriaram uma história que nos transportou para o imaginário, e até por vezes o burlesco de época. Foi um show de música, fogo e emoções conjuntas. Gostei bastante, icencialmente porque me transportou até á saudosa Expo 98 e os seus shows de rua. O único contra é que este espectáculo situou-se só numa extremidade da Doca, deixando grande parte da multidão que ali se deslocou a ver por binóculos (se os tivessem....claro!).
www.festivaldosoceanos.com/

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O´QueEstrada


Foi uma agradável surpresa o concerto dos "O´QueEstrada" que vi no outro dia. Já tinha ouvido falar deste projecto, mas ainda não tinha visto ao vivo, as expectativas confirmaram-se, este projecto é de facto um projecto com muita energia, bastante animado e com muita originalidade. Eu defino o estilo musical como: "nem sei bem o quê", porque de facto não tenho a capacidade de os inserir no clichet de banda, sei que faz lembrar o fado vadio, sem que faz lembrar a animação de rua dos saltimbancos de outros tempos, também faz lembrar os grupos musicais ciganos romenos, mas enfim....fiquem atentos e definam um estilo! Eu sei que gostei imenso, e isso para mim basta.

Ambição...onde páras tu?


Numa fase em que a auto-estima dos portugueses anda em baixo por causa do défice, em que os resultados no futebol não são nada de especial, e relembre-se que o futebol foi durante algum tempo o catalisador e impulsionador de todo um país, vai-nos restando a medalha de Ouro que o Nelson Évora ganhou nas olimpíadas e pouco mais! Por vezes lá vem outra vez aquele discurso de que "somos um país pequenino..blá blá blá", sinceramente eu penso que "pequenino é o cérebro de quem pensa pequenino", tal como os nossos governantes, enfim, por muito que eles tentem... não dá para mais! Moral da História, o País só vais crescer quando a nossa ambição crescer também, este fado que nós carregamos tem que ficar simplesmente na nossa música e não deveremos carrega-lo para a nossa vontade de crescer.

Concerto na Foz do Arelho


O concerto na Foz do Arelho decorreu num recinto montado na praia (ao estilo Sasha Summer Sessions). A noite estava muito fria, e por isso afastou daquele espaço algumas pessoas. O nosso espectáculo foi o primeiro de todo um programa de verão multi cultural levado a cabo pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Foi uma experiência interessante.

Os nossos ensaios

Pouco há a dizer sobre os ensaios. O violinista e arranjador António Barbosa é que dirige, como ingredientes mete-se uma pitada de gargalhadas da Filomena e da Rute, eu e o Abel alinhamos na rambóia, o António Barbosa coloca um ponto de ordem na casa, e pronto, o resultado estará nos concertos o vivo.

A noite de apresentação do projecto.


Foi mágica a noite de apresentação do projecto ao vivo. O cenário era espectacular, o local: Castelo de Pirescouxe em Santa Iria de Azóia, um local magnífico para eventos musicais e teatrais. O recinto esteve cheio de amigos, amantes de musica e curiosos que também aderiram de uma forma muito positiva ao nosso concerto e ao nosso tipo de música (tipo esse que nem sei definir). Em geral posso dizer que a nossa estreia foi muito positiva, o que é sem dúvida alguma um bom presságio para o futuro deste nosso projecto.